O início da Torá descreve a criação do Universo por D’us.
O relato dos seis dias da criação culminando no Shabat, e a criação de Adão e Eva no Jardim do Éden, é tão simples que pode ser ensinado para uma criança pequena.
É, ao mesmo tempo, tão maravilhosamente profunda.
O Talmud, o Midrash e o Zohar são antigos textos judaicos que explicam em profundidade o significado dos capítulos iniciais da Torá.
Os ensinamentos chassídicos enfatizam que o Universo, Natureza, é, por si mesma, uma comunicação de D’us conosco.
A vastidão, a variedade sem limites, o senso de estrutura e uma constante interação de forças dinâmicas expressam algo sobre D’us, que é responsável pela existência de cada detalhe do universo.
Uma pintura em uma galeria de arte nos diz algo sobre o pintor; a existência nos diz algo sobre D’us.
Além disso, dentro de cada partícula da existência existe uma força vital espiritual de D’us, fazendo-a existir a todo o momento.
A Criação não foi um evento isolado, mas é um processo contínuo. Um fluxo constante de energia Divina mantém tudo existindo.
Isto significa que a realidade espiritual do universo é a Divindade.
Esta idéia é expressa no idioma Hebraico: um dos nomes de D’us, Elohim, tem o mesmo valor numérico (1+30+5+10+40=86) da palavra para Natureza, HaTeva (5+9+2+70=86).
Natureza é uma expressão de D’us.
Contemplando a existência, seja a olho nu, com um microscópio ou um rádio-telescópio, uma pessoa pode se tornar mais consciente do Divino.
Por Dr. Tali Loewenthal